27.7.05

Soyez réalistes : demandez l'impossible!

Ya Basta ! Como voces devem saber, é o grito de apoio aos indios do Chiapas que lutam, atraves do Ejercito Zapatista de Liberacion Nacionale, para um reconhecimentos dos seus direitos pelos Estados Unidos Mexicanos e tambem contra a actual mondialisação capitalista.

O que tera a ver direitos dos indios e mondialisação??
Tudo!
Vamos rapidamente definir a mondialisação numa repartiçao do mundo em 3 :
-Os que comandam as reinas do mundo, Multinacionais, Organisações ultranacionais que passam acima das leis nacionais. Assim as entidades nacionais não controlam nada, e é por isso que os antimondialistas querem que haja leis que impedem isso : ver Taxa Tobin.
-Os que consumem, sociedades de consumo cujo unico objectivo é consumir e que correspondem as actuais sociedades occidentais
-E os que produzem, mão de obra explorada que não tem o poder de compra e que correspondem aos paises “em via de desenvolvimento”

Assim as pessoas que não entram nesse esquema não servem de nada para o sistema e são assim “dispensaveis”...é o que acontesse com os indios do Mexico, do Brasil, do Peru e muitos outros....Assim percebes se logo que o EZLN foi um dos percursores da luta anti-mondialisação quando saiu para a cena internacional em 1994. Desde então continuam a luta de forma pacifica (o que acho fundamental para mostrar que podemos lutar sem armas!!) e esperemos nos que consiguem o mais depressa possivel os seus objectivos!
Hasta La Victoria Siempre!

Surtout, soyez toujours capables de ressentir au plus profond de votre coeur n'importe quelle injustice commise contre n'importe qui, où que ce soit dans le monde. C'est la plus belle qualité d'un révolutionnaire. [Ernesto Che Guevara]

4 Comments:

Blogger Daniel said...

Sinceramente, corroborando a tua opinião, não posso deixar ainda de dizer que a sociedade é uma coisa imaginária que o estado inventou. Apesar de sermos todos iguais, somos, acima de tudo, todos diferentes. É esse erro da uniformização e categorização/rotulagem de pessoas como indivíduos sociais que permite que cada um não seja considerado no seu todo, no seu tudo que é. A sociedade é ilusão e qualquer estado que se fundamente numa sociedade não passa de uma máquina manipuladora. Daí o meu desprezo perante essas questões que abordas, política, sociedade, direitos dos cidadãos. As pessoas que vêm as coisas que realmente são não podem sequer perder tempo com 'estados' ou politiquices baratas. Há coisas muito mais importantes para se pensar.

7:14 da manhã  
Blogger Mitch Bacano said...

Eu não acho!
Onde é que nos estamos e onde vivemos? Numa sociedade! Por isso nunca podemos desprezar isso!
A politica é a ciencia das relaçoes entre as pessoas. Desprezar isso é desprezar as pessoas!
Nao se pode desprezar a politica, porque isso mostra irresponsabilidade e egocentrismo!
A politica é e sera sempre algo importante para se pensar ao mesmo titulo do que a filosofia!

4:20 da tarde  
Blogger Focused said...

Tudo o que eu tenho a dizer é que pensar k há coisas importantes sobre as kuais escrever sem ser sobre politikices eh bonito mas também é demagogia pois se algures no decurso da historia da noxa nação por exemplo tivessem sido postas em pratica politikisses diferentes talvez n pudesses estar confortavelmente sentado a escrever sobre o teu desprezo por questões relacinadas com política, ou direitos dos cidadãos...Talvez tivesses de lutar por esses direitos...Consciência politica n tem de ser predominante, mas convem k esteja presente.

6:42 da tarde  
Blogger Daniel said...

O estado considera as pessoas que dele fazem parte 'sociedade' (unifomização de massa ontológica). Pessoas não são indivíduos, indivíduos são robôs, uniformizações; pessoas são serem sencientes. Esse é o erro da sociedade. O homem é um ser sociável, mas não social. Imaginemos uma situação ideal. Aquilo que orientava o mundo, as pessoas, o todo, era a procura do todo, a auto-realização, chamem-lhe como quiserem. Cada pessoa ocuparia o seu lugar e tinha plena consciência de si e dos outros. As interacções que se estabeleceriam entre pessoas seria qualitativamente diferentes das que se estabelecem agora e acho que o todo resultante dessas interacções não poderia sequer ser chamado de sociedade. Seriam ligações profundas, mas já não vínculos sociais, partidários, nacionais (ou nacionalistas) ou administrativos. Toda essa nomenclatura deixaria de fazer sentido. O que quero dizer é que a sociedade, em si, deixa de fazer sentido porque é como se fosse superada pelo todo. Assim como a política, já que todas as decisões tomadas seriam válidas. Agora, nós não vivemos numa situação ideal, isso é verdade. Portanto, e apesar da política que é feita, da sociedade como ela é considerada, temos de contar com o que temos e, a partir daí, lutar para elevar o nível. O que eu quero dizer é que não devemos perder demasiado tempo com sociedade e política porque são duas palavras já muito corrompidas nos dias de hoje. É preciso antes recriá-las. E não é preciso fazer isso defendendo uma determinada ideologia (quer social, quer partidária), mas antes lutando para a instauração do bom senso. Nenhuma ideologia se insere no 'bom senso', ele é mais um modo de vida. Grande é a virtude de ver a realidade tal como ela é. Aceitá-la como ela é. Isto não significa aceitação acrítica, isto significa ver as coisas como elas são, ser sincero e verdadeiro, ter plena consciência dos seus actos e dos actos dos outros. Vale a pena pensar na sociedade para repensá-la, isto é, para a elevar mais alto. Não vale a pena pensar demasiado na sociedade de agora, mas antes na sociedade que queremos e tentar elevar o que temos ao que queremos. Não vale a pena falar muito em política, todos já sabemos em que ponto as coisas estão... vale a pena é elevar a política a partir de bases novas, fundadas não no passado, naquilo que de mau foi feito, mas naquilo que de bom se pode fazer agora. Isso terá de ser, forçosamente, e dadas as actuais circunstâncias, inserido no contexto da política e da sociedade. Mas, ao mesmo tempo, terá de estar distanciado delas, de modo a que não caia nos mesmos erros em que elas caíram. Não é fácil, mas é preciso começar por algum lado.

5:24 da tarde  

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