De L'Amour et de la Douleur
Hegel pega no telefone e marca o numero do seu ilustre amigo e companheiro de viagem Deleuze. Este responde com uma voz viva e radiante como de costume e lhe é perguntado se iam se encontrar no dia seguinte. Ao ouvir uma musica como pano de fundo:
Deleuze: Sabes? Esta musica fica te bem.
Hegel: Qual musica?
Deleuze: Sitting, Waiting, Wishing.
Hegel (ao libertar um grande sorriso): És lixado!
Deleuze (a rir): Eu sei. Olha a Hannah (Arendt) vem?
Hegel: Não falei com ela ainda, mas tenho de saber as horas antes...Olha traz a tua Pen, que me apetece ouvir musica.
Deleuze: Ai é? Olha não levo!
Hegel: Porquê? Queres levar porrada?
Deleuze: Quero! Assim vou ver se tens tomates! Mas prometes que depois de me bateres falas com a Béatrix (Beck)!
E que lhe dizes o que se passa na profundeza do teu coração, nas tuas entranhas, no teu "eu" interior, no teu "ai que já não posso mais"!
Hegel: Pois eu acho que o amor se encontra mais no interior do cérebro, e causa tal pressão, que tanto te sentes triste como extasiado...
Deleuze: Que ficas com meningite?
Hegel: E meningite também! Estou com meningite, ai caraças!
A conversa continuou sobre temas como a função da linguagem na perspectiva do mundo ou sobre o novo lugar da arte na expressão da dor na época contemporânea.
No dia seguinte, os dois amigos encontram se em frente do Petit Palais, onde iam ver uma obra do Delacroix.
Deleuze: Então como anda o amor?
Hegel: Epá descobri que afinal o amor se encontra no estômago!
Deleuze: Ai é?
Hegel: Dá-te cá umas voltas!
O amor ataca em vários sítios e em diferentes horas, mas ressentir a (sua) dor nunca soube tão bem.
(Picture took in Buenos Aires, Argentina)
Deleuze: Sabes? Esta musica fica te bem.
Hegel: Qual musica?
Deleuze: Sitting, Waiting, Wishing.
Hegel (ao libertar um grande sorriso): És lixado!
Deleuze (a rir): Eu sei. Olha a Hannah (Arendt) vem?
Hegel: Não falei com ela ainda, mas tenho de saber as horas antes...Olha traz a tua Pen, que me apetece ouvir musica.
Deleuze: Ai é? Olha não levo!
Hegel: Porquê? Queres levar porrada?
Deleuze: Quero! Assim vou ver se tens tomates! Mas prometes que depois de me bateres falas com a Béatrix (Beck)!
E que lhe dizes o que se passa na profundeza do teu coração, nas tuas entranhas, no teu "eu" interior, no teu "ai que já não posso mais"!
Hegel: Pois eu acho que o amor se encontra mais no interior do cérebro, e causa tal pressão, que tanto te sentes triste como extasiado...
Deleuze: Que ficas com meningite?
Hegel: E meningite também! Estou com meningite, ai caraças!
A conversa continuou sobre temas como a função da linguagem na perspectiva do mundo ou sobre o novo lugar da arte na expressão da dor na época contemporânea.
No dia seguinte, os dois amigos encontram se em frente do Petit Palais, onde iam ver uma obra do Delacroix.
Deleuze: Então como anda o amor?
Hegel: Epá descobri que afinal o amor se encontra no estômago!
Deleuze: Ai é?
Hegel: Dá-te cá umas voltas!
O amor ataca em vários sítios e em diferentes horas, mas ressentir a (sua) dor nunca soube tão bem.
(Picture took in Buenos Aires, Argentina)
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